A neurocirurgia funcional é uma área que se dedica ao tratamento das mais diversas doenças neurológicas que limitam a funcionalidade, tais como: dores crônicas, epilepsias, distúrbios de movimentos, tremores, etc.
O QUE É NEUROCIRURGIA FUNCIONAL?
Neurocirurgia Funcional é uma área específica dentro da neurocirurgia, ou seja, é uma subespecialidade. Esta subespecialidade visa realizar tratamento para melhoria de funções neurológica importantes. O intuito primário é o alívio do sofrimento ou a melhoria de determinadas capacidades para obter maior independência ou interação. A neurocirurgia funcional atual tem como principal função tratar consequências funcionais (na vida e na qualidade de vida), diversas doença neurológica, a despeito da provável evolução desta.
A neurocirurgia que antes era realizada apenas com cirurgias complexas, hoje pode combater o problema por meio de métodos minimamente invasivos. Com esse tipo de tratamento, o paciente é submetido a procedimentos pontuais que irão diminuir os males causados por alterações no sistema nervoso central ou periférico.
As pessoas mais beneficiadas são as que sofrem com longo histórico de:
- enxaquecas
- lombalgias
- lesões causadas por esforço repetitivo
- distúrbios de movimento (Mal de Parkinson, tremores)
- dores musculares
- epilepsia
- sequelas de acidentes
- doenças neurológicas em geral
Por meio desse tratamento, as funções neurológicas do paciente são restabelecidas, contribuindo assim para sua qualidade de vida.
Existe uma série de procedimentos integrados à cirurgia neurológica funcional, como estimulação elétrica e química, utilização de eletrodos, sistema de infusão de analgésicos em coluna e radiofrequência. Conheça a seguir as principais patologias, distúrbios e disfunções que a neurocirurgia funcional pode tratar.
DORES CRÔNICAS
São dores persistentes e de alta intensidade, é de difícil tratamento, se prolonga por mais de seis meses e não tem causa simples. Não é por menos que muitos pacientes que sofrem com essa condição buscam apoio na cirurgia neurológica funcional. Com os tratamentos oferecidos é possível bloquear os nervos periféricos associados ao desconforto, por exemplo. Sendo assim, a região que ocasiona o padecimento é adormecida, promovendo o alívio da dor.
Outro procedimento cirúrgico que interrompe a dor se dá por meio de um método que retira as raízes sensitivas. Dentre algumas das dores categorizadas como crônicas, estão:
– Dor neuropática: são intensos desconfortos que causam dor em uma ou diversas partes do corpo. Essas dores estão associadas a lesões nos nervos periféricos ou no sistema nervoso central;
– Dor provocada por amputação ou avulsão: desconfortos causados em regiões amputadas. Também conhecido como dor fantasma;
– Distrofia simpático reflexa ou Síndrome de dor complexa regional;
– Lombalgia: dores crônicas e intensas na região lombar;
– Síndrome dolorosa miofascial: decorrente de lesões repetidas ou uso demasiado dos músculos. De forma geral, o desconforto pode ser sentido em regiões pretensamente não correlacionadas;
– Dores de cabeça: cefaleia e enxaqueca;
– Dor músculo esquelética;
– Dor associada ao câncer;
– Dores pélvicas e abdominais crônicas.
– Distrofia simpática Reflexa (Síndrome dolorosa complexa regional)
– Dor músculo esquelético de difícil tratamento
– Fibromialgia
DISFUNÇÕES E DISTÚRBIOS DOS MOVIMENTOS
A neurocirurgia para doenças neurológicas é indicada quando o tratamento medicamentoso se mostra pouco efetivo. Ou seja, que não contribuíram para a melhora dos sintomas no paciente. Por meio da cirurgia neurológica funcional, e todas as suas atribuições, é possível restabelecer a qualidade de vida do paciente acometido por algum transtorno grave. Conheça os principais.
– Mal de Parkinson: distúrbio que afeta e limita substancialmente o movimento do paciente, geralmente acometido por incessantes tremores e rigidez. Entre as doenças neurológicas, o Mal de Parkinson é uma das mais comuns, sobretudo na terceira idade. Um paciente com essa condição é direcionado para um tratamento com eletrodos. Esse recurso contribui para o estímulo e a modulação de circuitos cerebrais. O método é centralizado para as seguintes regiões do cérebro: tálamo, núcleo subtalâmico e globo pálido interno;
– Tremores: movimentos involuntários dos músculos que prejudicam a mobilidade do paciente. Pode estar, ou não, associado ao Mal de Parkinson;
– Espasticidade: alteração da rigidez do músculo (tônus muscular);
– Contrações involuntárias.
EPILEPSIA
Os métodos empregados na neurocirurgia funcional podem amenizar os transtornos causados por intensas crises convulsivas. A epilepsia pode decorrer dos mais variados tipos de doenças. Independentemente de qual seja a origem da condição, a cirurgia neurológica funcional é indicada para todos os casos a seguir:
– Epilepsia por doença do lobo temporal: convulsões oriundas de lesões dessa região do cérebro podem provocar distúrbios como alucinações e alterações na personalidade;
– Epilepsia por malformação do córtex: disgenesia (distúrbio no desenvolvimento de testículos e ovários);
– Epilepsias causadas por tumor cerebral;
– Síndromes epiléticas graves: esclerose tuberosa, angiomatose, etc.
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TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS
Para pacientes psiquiátricos intratáveis, a neurocirurgia funcional pode ser uma alternativa. Sobretudo no que se refere a métodos complementares de tratamento. Os distúrbios psiquiátricos mais procurados para esse tipo de tratamento são:
– Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC);
– Depressão persistente e imune à medicação;
– Agressividade em pacientes com retardamento intelectual.
OUTROS TIPOS DE TRATAMENTOS
Além de tratar dores crônicas, doenças neurológicas, epilepsias e transtornos psiquiátricos, a neurocirurgia funcional é importante para as seguintes patologias:
– Tumores intracranianos nas mais variadas regiões (cérebro, glândula pineal, tálamo, base do crânio, tronco cerebral, etc.);
– Lesões cerebrais;
– Hematomas cerebrais.
Antes de realizar qualquer procedimento, converse com o neurocirurgião. Esse profissional será responsável por orientar e indicar o melhor tipo de tratamento, segundo a especificidade de cada patologia. A neurorreabilitação também pode ser indicada para a fase de recuperação do paciente.
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